domingo, 24 de fevereiro de 2008

Porto de abrigo

Eras o meu porto de abrigo.
Sempre que me sentia só, procurava o teu colo e sentia-me segura, no meu porto de abrigo.
Sempre que me sentia angustiada, deprimida, eu procurava-te.
Podia vir a maior tempestade, eu não sentia medo, pois tinha o meu porto de abrigo.
Agora sinto-me só e não tenho onde me abrigar.
Sinto-me angustiada e deprimida e tu estás longe, mesmo estando perto.
Por vezes parece que tudo se está a desmoronar e sinto medo, sinto-me perdida, sem saber o que fazer.
Já não tenho mais argumentos. Sinto-me derrotada por algo que nem argumentos tem para me confrontar e sinto que te vou perdendo...
Volta! Volta a ser o meu porto de abrigo.
Vem e liberta-te!
Volta a ser meu!...

1 comentário:

poeta naïf disse...

Onde eu estiver estarei porque isso é o que desejas, o que eu fizer o farei se assim o desejares. Quando os tempos mudarem os teus sentimentos talvez eu me torne no teu Porto de Abrigo e deixares esse mar revoltoso onde andas à deriva....